Bom, o ano não podia fechar de maneira mais triste para os rockers de Caxias. O Revival Rock Bar fechou...
No decorrer dos anos, e quem é mais velho lembra, muitos bares alternativos fecharam proporcionando desconforto tanto para músicos quanto para freqüentadores. Claro que já houve tempos muito mais difíceis no passado, onde músicos tinham que alugar pavilhões para fazer um festival de bandas, seja metal, rock ou tudo misturado... Lembram do Piriquito na Ernesto Alves? Ou então o Roda Viva e o Reno? Eram verdadeiras missões de risco para as bandas, pois nunca sabiam se ia dar gente ou não... e dava!!! Por que? O público valorizava as bandas, pois eram poucas vezes no ano que aconteciam eventos envolvendo shows.
Depois vieram os bares, com alguns empreendedores corajosos baseados no sucesso em que casas noturnas se firmavam na capital. Mas o problema desta cidade é que as coisas tendem a não durar muito tempo, no começo é sempre uma maravilha, mas depois o público se afasta e só sentem falta depois que acaba. Mas isso não é só culpa dos freqüentadores, mas também dos donos desses bares que deixam a coisa acontecer e não inovam.
Um dos primeiros bares bem conceituados e de boa estrutura foi o Ponto de Vista. Local agradável, em cima de um morro na Marquês do Herval, dava-se para ver toda a cidade do estacionamento, e ainda por cima tocava-se de tudo lá, desde metal a Reagge. Por que ele fechou? Teorias existem aos montes, mas...
Chagamos a ter mais de 3 bares alternativos em Caxias no mesmo período, lembro do Ipanema Chapa e Chop, Galleria Estação Cultural e o Revival Rock Bar apareceu logo em seguida. O Ipanema até que durou bastante, fazia até concorrência com o Ponto de Vista mas seu dono era conhecido por explorar as bandas, onde as fazia tocar na sexta e no sábado por um mesmo cachê, e também dava muitos músicos que tocavam por cerveja... fora que depois a coisa ficou meio extrapolada em termos de drogas e tal... mas isso é outra coisa. Um bar que mereceu destaque e que durou pouco foi o Galleria. Com uma proposta mais no estilo rock alternativo, logo abria suas portas para o metal e outras vertentes do rock, mudou de proprietário alguns anos depois e em seguida fechou as portas, sendo reabertas novamente como o atual Vagão, que está durando...
O fato é que já tivemos muitos bares, muitos até nem mencionamos, e eles fecharam... e o Revival que achávamos que ia durar gerações, pois foram nada mais nada menos do que 7 anos na ativa, mudando o modo de viver de muita gente, muitas coisas aconteceram e é com pesar que ele fecha as portas nesse final de ano.
Mas afinal, a culpa é de quem?
É uma pergunta que ficará no ar, mas uma coisa temos certeza... Agora que acabou, sentiremos falta daqueles fins de semana onde as pessoas se viam para curtir e tomar umas cervas, das bandas e o principal... do Bar.
A não ser que tenha virado um playboy e começou a freqüentar as boates pagando 100 paus “o litrão”... aí é outra história.
1 Comentários:
puta q p...tive nesse bar em outubro de 2006 pra ver o show da banda NAJA cm a IZMÁLIA no vocal e até por sinal a banda tbém já eras...saí de Poa pra prestigiar e conhecer o pub, mas, puta, pena mesmo acabar esses espaços q pra todo músico é como uma apunhalhada pelas costas!!! Sigamos na espreita por melhores ares!!!
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